Após aumento dos preços do diesel, do gás e da gasolina estabelecido pela Petrobrás nesta quinta-feira (10), o Senado aprovou dois projetos que buscam amenizar o impacto do reajuste para os consumidores.
A primeira medida aprovada, por 61 votos contra 8, cria um Fundo de estabilização dos preços. A ideia é usar o dinheiro acumulado nesse fundo para manter o preço dentro de uma margem a ser definida. O relator Jean Paul Prates, do PT potiguar, argumentou que este projeto terá um efeito maior que a isenção de impostos sobre os combustÃveis.
Por outro lado, o senador Oriovistos Guimarães, do Podemos do Paraná, argumentou que o Fundo é de difÃcil gestão e pode comprometer a redução dos combustÃveis no momento de baixa do preço do barril do petróleo.
O projeto, que agora segue para análise da Câmara, ainda aumenta em 5 milhões o número de famÃlias beneficiadas pelo AuxÃlio Gás.
O segundo projeto aprovado no Senado nesta quinta-feira (10) fixa o valor do ICMS sobre o preço dos combustÃveis, que hoje é cobrado sobre o valor do litro na bomba. O relator Jean Paul Patres argumentou que a medida não traz prejuÃzos aos estados.
O Confaz é o Conselho de secretários estaduais de Fazenda, que faz a gestão do ICMS. Para o senador Eduardo Braga, do MDB do Amazonas, a mudança na cobrança dos impostos pode neutralizar parte dos aumentos nos combustÃveis.
O projeto ainda zera impostos federais sobre os combustÃveis, como Pis e Confins, até o final de 2022. A medida ainda precisa passar pela análise da Câmara dos Deputados.