“O Dia Nacional da Adoção é celebrado no 25 de maio, sendo implantado em nosso paÃs por uma lei decretada em 2002. A adoção é o ato de aceitar uma criança ou adolescente em sua famÃlia, transformando-o em seu filho. A adoção cumpre propósitos de garantir o direito ao afeto de uma famÃlia a todas as crianças e jovens.”
Em nosso municÃpio de Capinzal temos o Abrigo Casa Lar (CIALAR), que trabalha com as crianças para adoção.
Segundo a Coordenadora Social do CIALAR, Aline Soccol Minks, a adoção é âum ato de amor incondicional, um amor que não tem idadeâ. A adoção acontece através do poder judiciário do fórum da comarca de cada cidade, então aqui em Capinzal é feito toda a documentação, toda a preparação e entrega de documentos e avaliações, tudo através da assistente social do fórum e após e dada entrada para fazer as aproximações de adoções.
âEntão assim, não é o abrigo que procura as famÃlias e nem as crianças e adolescentes. à feito todo o cadastro e a partir desses cadastros nós somos procuradas para fazer a aproximação destas famÃlias para com as crianças e adolescentesâ â disse Aline.
Nem todas as crianças e adolescentes que vivem no abrigo estão para adoção, pois o papel do abrigo é reinserir, seja na famÃlia biológica ou uma famÃlia extensa, onde não tendo essa possibilidade elas são destituÃdas do poder familiar e encaminhadas para adoção.
Ainda segundo Aline, quando não tem o sucesso da adoção, e os acolhidos já são adolescentes, é feito um trabalho de preparação deles pro mercado de trabalho, onde todos estudam, trabalham e pra viver numa vida em sociedade e na comunidade.
âA gente dá todo este apoio pra esse adolescente que não tem uma famÃlia adotiva, o papel do abrigo é este. Então por isso comemoramos hoje, o dia vinte e cinco de maio, dia nacional da adoção, pois adotar é uma maneira de dizer famÃliaâ – concluiu a Coordenadora.
Segundo os dados, o abrigo no ano 2022 teve seis adoções e neste ano de 2023 já foram mais duas, com o processo para uma terceira, sendo um inÃcio de ano positivo.
Atualmente no abrigo estão doze acolhidos, onde três são adolescentes destituÃdos do poder familiar, aguardando uma famÃlia.
A equipe que trabalha no local é constituÃda pela Coordenadora Social, Aline, a Psicóloga Thayslaine Lopes Rodrigues e a Assistente Social, Roseli da Silva.
âAcredito que o amor transforma vidas”
Questionada pela nossa Redação sobre alguma vivência que a impressionou durante algum processo de adoção, Aline contou sobre dois irmãos que passaram pelo abrigo juntos.
Segundo ela, os meninos estavam no abrigo há quase dois anos e já tinham passados por duas tentativas frustradas de adoções, e com o passar do tempo, uma famÃlia maravilhosa conseguiu esse processo, e reinseriu os garotos novamente em um lar.
Os irmãos tomavam medicação e tinham laudos difÃceis, e logo após a adoção eles venceram os problemas e não precisaram mais dos medicamentos.