Tânia Correia Claras, tia do menino Lyan de Oliveira, foi condenada a 90 anos de prisão em um júri popular realizado nesta quinta-feira, dia 16, no Fórum da comarca de Ponte Serrada, no Oeste de Santa Catarina, onde o crime foi praticado.
A mulher de 34 anos foi julgada pela morte do sobrinho, de apenas 2 anos de idade, ocorrida no dia 5 de março do ano passado.
Os jurados reconheceram todas as teses da acusação, condenando Tânia por homicídio com as qualificadoras de motivo fútil, tortura e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A pena ainda foi aumentada porque o crime foi cometido contra menor de 14 anos.
Ainda no final de 2022, foi condenado o marido dela, Luiz Fernandes de Oliveira, de 43 anos, a50 anos de prisão
O júri desta quinta-feira foi realizado em sessão fechada ao público. Nem familiares e imprensa puderam acompanhá-lo. A decisão pelo modelo restrito foi tomada em razão de o caso correr em segredo de Justiça e pela grande comoção social que o assassinato gerou.
A sessão foi aberta por volta das 9 horas da manhã, com o depoimento de testemunhas e da própria Tânia. No decorrer do julgamento ocorreram as falas do Ministério Público e da defesa. Os jurados votaram ao final, com a sentença lida por volta das 20 horas.