A PolÃcia Militar de Santa Catarina retirou das ruas os carrões de luxo que haviam sido incorporados à frota em 2019. Apreendidos do crime e âemprestadosâ à PM pela Justiça, o Porsche Cayenne, que era usado pelo 12º Batalhão, em Balneário Camboriú, e o Mercedes-Benz C63S, entregue à PolÃcia Militar Rodoviária (PMRv), foram levados a leilão.
O Porsche foi arrematado recentemente, por valor sigiloso. O processo que envolve os carros, apreendidos com um foragido de Goiás que vivia uma vida de luxo e ostentação em Balneário Camboriú, corre em segredo de Justiça. Já o Mercedes-Benz teve proposta insuficiente e será leiloado novamente.
Até lá, segue guardado a sete chaves na sede da PolÃcia Militar Rodoviária em Capoeiras, na Capital â ainda plotado como uma viatura. Enquanto esteve em atividade, foi a mais rápida viatura das PolÃcias Militares de todo o paÃs: com motor de 510 cavalos e faz de zero a 100 km/h em quatro segundos.
Os dois carros já haviam sido oferecidos em leilão em 2018, e acabaram emprestados para uso policial pela Justiça porque não foram arrematados na época.
A PM informou que, desde o inÃcio da pandemia, os carrões já não eram mais utilizados regularmente. A função das viaturas de luxo era servir de embaixadoras para a polÃcia, numa espécie de âpoliciamento de vitrineâ. As superviaturas eram levadas a eventos e ações especiais, que foram suspensas devido à crise sanitária.
Camaro fica
Com a entrega do Porsche e do Mercedez-Benz, e a PMSC manterá em sua âfrota ostentaçãoâ somente o Camaro, que é utilizado pelo Batalhão de Balneário Camboriú. Originalmente amarelo â como na música que ficou famosa em 2011 â o carro foi apreendido em 2013 com indÃcios de adulteração. Passou cinco anos parado no pátio, até que a Justiça concedeu autorização para que fosse utilizado como viatura pela polÃcia, em 2018.
A permanência do Camaro foi confirmada pela comunicação da PolÃcia Militar, mas o comandante do 12º Batalhão, tenente-coronel Daniel Nunes, recusou-se a falar sobre as viaturas de luxo.
A manutenção dos carrões vinha sendo feita por meio de parceria com empresas privadas. A gasolina, no entanto, é paga com verbas da PolÃcia Militar.
Fonte: Dagmara Spautz – NSC Total